Mini Mavericks

em domingo, 8 de maio de 2011

PINTURA EM MAIS DE UM TOM



PRÓLOGO

Olá, o trabalho que a alfa vem executando para a marca JULIO tem sido de grande satisfação. A essa satisfação soma-se também a aceitação que as minis 1:64 vem tendo. Um trabalho que se iniciou e permanece de forma modesta em que a pretenção maior é sim poder oferecer, sempre, um produto que seja sinonimo de qualidade, e até certo ponto: preço!

A alfa, que iniciou seus trabalhos balizado pela fidelidade da miniatura buscando descaracterizar suas peças da palavra 'modelo' e em contrapartida agregar 'miniatura'.

Sempre de forma artesanal e com recursos que não onerem o preço final, cada projeto busca introduzir o maximo possível (e dentro do bom senso) em representação do objeto 'real'.


A alfa, na virada do ultimo ano, traçou planos e projetos para introduzir-se no mercado de 1:64 (Não como um mega fabricante, mas como um artesão de peças em produção limitada) e com ele, ver-se frente a um novo horizonte e novos desafios, que a medida que vão surgindo trabalha-se para vencê-lo. E não são poucos.


O perfil do produto escolhido para essa escala incluiu a diretriz de ser uma peça finalizada (e não em forma de kit como os produtos na escala 1:20). Desta feita, sendo o trabalho feito de forma artesanal, algumas limitações foram impostas e acatadas, quanto a detalhamento. O formato escolhido foi então algo que ficasse estabelecido a partir do padrão HW e o início se daria exatamente a partir da customização de peças ja existentes. Entenda-se aqui customização como um processo inverso ao comumente praticado, em que algo, na configuração conservadora recebe então um tratamento de personalização. Assim, o HW passa então de sua versão Hot para a versão stock. Desse ponto abre-se então caminho para outras varições, como no caso de veículos cupê que dão 'vida' para sedan´s e peruas.


A gama escolhida para constituir a linha de produtos da marca
JULIO (1:64) manteve-se dentro do que a alfa tem em seu DNA: veículos que pertençam a nossa história.

Assim, não virando as costas para grandes marcas da história que com alguma folga talvez venham a ser retratados, o enfoque da marca
JULIO é reproduzir veículos da nossa frota e da história de nossas pistas. Veículos esses que não recebem atenção dos grandes fabricantes, sejam eles do plástico ou do metal.

Brasinca, Uirapurú, Aero Willys, Rural Willys, Veraneio, Opala, Corcel I, K. Ghia e tantos outros que não possuem um representante em escala reduzida (ou que o seja de forma correta) poderão em breve adornar prateleiras, estantes, nichos e tantos outros lugares que cada colecionador, entusiasta, admirador... escolhe para descansar lá a sua mini. Aliás, é do resultado desse vínculo, com o leitor, admirador, entusiasta, colecionador, apaixonado, consumidor, que a lista de minis da
JULIO engordará. Desse lado de cá a pretenção é alcançar o agrado e a permanente aceitação e tem-se a estimativa de que do outro lado a pretenção é de que a alfa traga ao mercado o ineditismo pela marca JULIO.


PINTURA

A cada contato com um novo colecionador percebo que não é de forma generalizada o conhecimento do processo de fabricação de uma miniatura. Para ilustrar uma etapa desse processo trago aqui algumas fotos, ainda que não de boa qualidade visto que estou a luta com pilhas recarregaveis que realmente sejam originais...e recarreguem!

O processo de pintura de uma unica cor não é de grande mistério em que a qualidade está com a tecnica empregada.

Já para uma pintura em mais de um tom é preciso uma técnica específica chamada de máscara. Muito comum em desenhos aerografados, pintura em tanques de motocicleta...capacetes... e tal.

O pintura utilizada no acabamento pela alfa é automotiva. Os tons das peças de catalogo tem como partida o tom original do veículo. Para as fotos que ilustram esse post foram escolhidos dois Maverick´s: um sedan super luxo e um Divisão 3 Berta Hollywood.

O sedan super luxo é composto de pintura metalica e teto em vinil
O Berta é composto de pintura basica branca com faixas azul e vermelha, mais logo marcas.

Procedimentos:

-Sedan: após a pintura base em marrom metálico (tabela de cor maverick) seguiu-se ao verniz e polimento. O passo seguinte foi o início do mascaramento (empapelamento). Esse processo consiste em cobrir a parte já pintada a fim de proteje-la quando da aplicação da pintura que se seguirá.

[fotos: a desfocagem de algumas fotos deve-se que as mesmas foram feitas por um celular que não dispõem de lente macro)
Na foto abaixo, o que se vê em amarelo aplicado na carroceria é fita de mascaramento específica para modelismo. Inicia-se isolando a área a ser preservada a partir do limite da divisão de cor pré-definida. No caso do teto, aqui, a divisão se dá na base das colunas A e C. A coluna central não receberá 'vinil'.


Na foto abaixo, dois maverick´s sedan e um berta já empapelado. No segundo plano...a frente de uma perua maverick na cor laranja já pintada e polida.


Nessa foto é possivel ver a pequena faixa branca no capo (margeada pela fita especial propria para modelismo, importada)


Nessa foto o teto já pintado em um creminho claro (aqui parece branco, mas é um creme). No capo do carro em primeiro plano a 'mancha' é apenas um reflexo da janela.


Berta Hollywood
- Após a pintura base na cor branca o carro foi empapelado para receber: primeiro a cor azul. Depois essa também foi recoberta para então aplicar-se o vermelho.



Na foto abaixo uma visualização melhor. Foto: Julio Cesar. Maquina: Cannon. Lente Macro. Luz do dia. Fotografado em interior.


Na foto abaixo o carro com a pintura quase finalizada. As faixas laterais e logo marcas, numeros... são decalcomanias (a base de agua) produzido com exclusividade pela alfa.
Concluída essa etapa, segue-se a aplicação de verniz. Posteriormente, são adicionados vidros, pintura de moldura dos mesmos, do aro dos farois e dos próprios.

Na foto, o carro ainda sem a asa traseira e espoiler dianteiro que está fixado no chassi.


Aguardem fotos dos modelos montados

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